Todo lojista e comerciante do bairro de Moema tem a sua história, é claro, mas alguns tem uma relação tão especial com o nosso bairro que resolvemos contar um pouco por aqui.

Você sabia que a igreja Nossa Sra Aparecida recebe medicamentos dentro da validade para encaminhar a necessitados?



O GUARDIÃO DA PRAÇA
Tem 11 anos que o Sr. Carlos exerce seu ofício de amolador de tesouras, facas, alicates, canivetes, cortadores de unha e afins na Praça N.Sra. Aparecida. Seu lugar é cativo quase na esquina da Av. Moema com a Alameda Iraé…das 07:00 às 15:50h, de 2ª a 6ª feira.

Sua figura simpática é diariamente abordada por uma infinidade de moradores, restaurantes, comerciantes e pedestres, não só atrás de seus serviços, mas também para pegar informações, bater um papo ou … pasmem! … esquentar a marmita de frequentadores da praça em seu micro-ondas, que ele carrega em seu carrinho!

Está sempre de olho no que acontece pela praça e alerta os munícipes sobre qualquer evento fora da rotina. É muito atencioso com todos, e demonstrou tristeza quando relatou que, após um daqueles dias congelantes, ao chegar para o batente, observou um idoso deitado no banco todo encolhido. Correu até o bar para pegar um café quentinho para oferecer ao senhor. Mas depois de alguns minutos tentando acordá-lo, percebeu que ele tinha partido para o céu.

Muita gratidão por pessoas assim como o Sr. Carlos, nosso guardião de plantão!

Sr. Antônio é um sapateiro que fincou o pé no bairro tem mais de 30 anos! Já mudou de endereço 3 vezes, e hoje em dia está com sua oficina à Avenida Sabiá, 761.

Toda vez que vou levar meus sapatos para ele dar um “trato”, perco uns minutos batendo papo porque ele tem muitas histórias para contar, e sua simpatia é contagiante!

Um ponto que conquista a todos: não é ele que determina a data…sempre pergunta ao cliente para quando quer o sapato consertado.

Por incrível que pareça, quem mais lhe dá trabalho são os cachorros…(risos): sapatos “comidos” por eles são os que mais aparecem para conserto!

Outro fato engraçado…perguntado se aparece muito sapato com chulé, Sr. Antônio exclamou: “Vixe…como tem!…mas a gente finge que não percebe e conserta assim mesmo!

Uma profissão de muita dedicação e que não tem máquina que o substitua. A gente agradece e a natureza também!